APESAR DE TUDO E DE TODOS, A VIDA CONTINUA!

É...  Amar é uma coisa muito louca... Viver então! 
Às vezes pensamos que não iremos resistir à perda de um grande amor, mas algum tempo depois (pode ser muito ou pouco), pufh! Lá se foi aquela melancolia de viver uma vida sem aquele que achávamos que teríamos do nosso lado até a velhice, sentadinhos na cadeirinha de balanço ouvindo músicas do século passado...
Nem é preciso um novo amor!  Basta lembrar que devemos, acima de tudo nos amar!  Aí, você pensa: é... estou melhor assim! Não tenho mais aquela dor de viver em função de alguém que não me deu valor! E eu tenho o meu valor! Ah, se tenho!
Não falta, nem vai faltar, quem me queira. Mas hoje, sou mais seletiva...  Não tenho pressa, não me sinto solitária. Sinto sim que, quando a hora chegar, posso reviver aquela sensação gostosa da paixão...  Adeus tristeza! Bom dia VIDA!

SOBRE A VIDA

..."Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo."...
(Fernando Pessoa)

SOBRE O DESAMOR

Fico aqui pensando... Por que não esquecer, simplesmente... Não importa se os sentimentos foram marcados a ferro e a fogo em minha alma... Não importa os momentos que perdi esperando ser verdade as palavras que ouvia... Não importa ter me tornado outra pessoa, mais triste, mais solitária, por abrir mão de amizades e de até meus parentes, de sonhos, para esperar a compreensão daquele que estava, por assim dizer, ao meu lado... Ele contava comigo para alavancar a própria vida - sempre tinha um novo projeto, um novo negócio que ia dar certo. Nunca vingou. Visitar, com demora e prazer, somente os parentes dele, e assim mesmo, ouvindo a velha frase - Vou alí e já volto... Acompanhar ele a esses e outros lugares, para quê? Para ouvir - Ajeita a roupa... Olha o decote... Não dava para vir com outra roupa? Fica queita aí e vê se não esbarra em ninguém... Tá olhando para onde? Para quem? Em tom alto... Quando acontecia, só restava baixar a cabeça e olhar para o chão, procurando a minha dignidade - Nunca fui mulher para ir buscar marido em bar. É o cúmulo da humilhação - preferia perdê-lo para outra, pois isso significaria que ele não me amava mais - alías, tínhamos um Trato, que pensei que era sério, desde o primeiro dia: Se um dos dois tivesse interesse por outro alguém, bastava falar: Acabou... O Trato não foi respeitado por ele... Jamais ouvi de sua boca tal palavra. Só um silêncio sem jeito quando eu o chamei para conversar e perguntei o que todos da família já sabiam... Depois, uma tentativa torta de se justificar, e um sussurado pedido de desculpas... Éramos deixados como pacotes, aguardando o retorno dele da rua, para voltarmos quietos depois para casa. Quantos trotes telefônicos, quantas mensagens pelo celular, dizendo que ele era de todo mundo, menos da própria companheira e filhos. Quantas ameaças... Quantas noites esperei o amanhecer sozinha... Quantas manhãs esperei pelo retorno daquele amado dos primeiros dias, dos primeiros meses... Esquecer... Quem dera existisse um elixir milagroso que fizesse com que anos fossem apagados de minha memória, seletivamente... Somente apagar da lembrança a existência de alguém que me feriu, me transformou aos poucos numa velha eremita. Esquecer... Mas para quê? Se nada vai mudar - o tempo passado não se recupera, ao contrário do que muitos dizem. Não sou a mesma, meu corpo e meu espírito jamais terão novamente o frescor do início dos tempos. Minha mente consciente pode até jogar as lembranças em um lugar nas profundezas escuras do meu cérebro, mas, inconscientemente seu cheiro estará lá, pairando na casa, sentirei seu toque em meus sonhos, verei seu rosto no rosto de nossos filhos, que permanecem ao meu lado. Por mais que ele tente negar esses fatos - o que foi nossa vida em comum - por entender que tudo isso possa ser exagero meu ou um fato normal no mundo em que vivemos, o olhar de pena dos poucos amigos, o testemunho da própria família dele, dos filhos, dos vizinhos, dos porteiros do prédio, enfim, daqueles que participavam ou assistiam direta ou indiretamente tudo que aconteceu em minha vida, tudo me faz sentir a mulher mais tola, idiota e míope do mundo, por ter aceito por tanto tempo tal situação, e por tudo ter terminado da forma que ternimou - praticamente por iniciativa dele - só lhe faltou a coragem, já que ele sabia que falando com a família, alguém iria me contar... Não sou uma "amélia" - tenho também os meus defeitos - e não são poucos, mas tentei de todas as formas constituir uma família harmoniosa, a ponto de fazer gastos além do limite, com agrados, carros, viagens, para tentar criar uma atmosfera de carinho que recuperasse os primeiros dias de relacionamento - Porém, quanto mais eu tentava me aproximar, mais ele se afastava, com a desculpa de viajar para cuidar de nossos negócios em outro estado... Lá, após eu me declarar quebrada financeiramente, ele ficou cada vez mais tempo, até finalmente ir morar com outra... Não o quero de volta, não o desejo, não o odeio, nada sinto. Financeiramente, ele ainda tem pendências comigo, e não são pequenas. Porém, tenho pouca esperança de retorno nessa área, mesmo querendo acreditar que ele está se esforçando para tal... Ficarei revoltada sim, se ele promover qualquer gasto extraordinário, tal como viagens, festas de qualquer tipo, abrir negócios em seu nome, sem honrar as dívidas que tem comigo, e principalmente, com nossos filhos. Quanto ao resto, preciso somente esquecer. Simplesmente esquecer. A prática do impossível...

SOBRE A AMIZADE E A DECEPÇÃO

.."Às vezes construímos pequenos sonhos em cima de grandes pessoas... E o tempo passa... E descobrimos que grandes eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais."... (desconhecido)

Meu erro foi acreditar... Acreditar em pessoas que diziam que me tinham amor, companheirismo, que tudo que eu precisasse, elas estariam lá para ajudar... Por essas pessoas, apesar de não apresentarem o comportamento condizente com o que falavam, eu fiz de tudo: apoiei com carinho, critiquei na cara, dei apoio moral e financeiro... Conclusão: Hoje estou quebrada emocionalmente e financeiramente. Foram anos de ilusão, e só neste ano (2009) foi que eu descobri o quanto fui cega, tola, que confiei demais em quem não devia. Tenho pena de outras pessoas que hoje ouvem dessas que me falavam o mesmo que eu ouvi: Abram o olho! No início, tudo é lindo, maravilhoso... Você escuta distorções dos fatos, mentiras das mais variadas, e confia que aquela pessoa está falando a verdade... Depois, a descida é longa... Eu já estive no inferno, e não pretendo voltar lá. Encontrei outras pessoas, que, sem nada dizer, me deram a mão para que eu levantasse. Incrível não? Palavras de nada servem, atitudes sim. E assim, eu estou de pé.

SOBRE A DECEPÇÃO TOTAL

..."A maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher, sem ter a intenção de amá-la."... (desconhecido)